Ruy Giffoni

Porque Santa Catarina cresce a economia e o Rio Grande do Sul não?

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O PIB de Santa Catarina cresceu nos últimos 4 anos de 3% a 4% ao ano. Neste período, o Rio Grande do Sul teve crescimento negativo ou nulo, o que não foi diferente a nível de país. O Brasil também foi um fracasso.

Então como explicar o "Fenômeno Santa Catarina"? Simples. Liberdade, Planejamento nas Administrações e Redução nos Impostos.

Lojas com liberdade para abrir, no litoral ficavam abertas até à meia noite, mas só abriam de tarde. Ficava a critério dos lojistas. 

Supermercados abertos sempre, de domingo a domingo, fechando a meia noite, e alguns abertos a noite toda.

Destaco, ainda, a construção civil em franca expansão, tanto é que o edifício mais alto do Brasil está em SC, não em São Paulo, e vai ser superado por outro edifício em Santa Catarina mesmo, em Camboriú. 

Sistema de saúde atendido pelo SUS com ótima qualidade. Pouquíssimos crimes, a polícia das cidades quando pega pequenos transgressores as leva para fora da cidades e aconselha a não voltarem. Além de ser o Estado mais armado legalmente do Brasil.

Os impostos tem menores índices. A gasolina é mais barata, o IPVA é mais barato, o pedágio é menor, custa R$2,70. Enquanto, no Estado R$7. As estradas são ótimas. O porto de Itajaí esta crescendo e, em Florianópolis, está surgindo um novo polo de tecnologia. 

Em Camboriú, a areia da praia vai ser ampliada, deverão ser 800 metros de areia. As obras começam em março e deverão terminar em novembro para não atrapalhar o turismo. Enquanto isso, a região oeste está em franco crescimento, capitaneada por Chapecó que vem exercendo uma grande liderança em toda a região. 

Em 2015, foi aprovada uma lei que aumentava a contribuição previdenciária dos novos funcionários estaduais de 10 para 14%. Isto evitou um déficit de R$ 2,2 bilhões este ano. Tudo isso contribuiu para a abertura de empresas no Rio Grande do Sul, e, assim, tem valorizado os empresários empreendedores que investiram e geraram empregos.

Houve circulação de recursos, alimentando a economia. O mais importante mesmo foi o planejamento dos governadores que acreditaram na livre iniciativa e não ficaram perdendo tempo com o populismo de esquerda que só leva à falência. Refiro-me a estados e países que adotam um modelo ultrapassado.

Nosso Estado, o Rio Grande do Sul, precisa passar por uma administração focada no desenvolvimento, com um plano de médio prazo pode voltar a crescer. Mas, para isto, precisamos mudar os votos nas eleições e evitar políticos demagogos e populistas, com pouca capacidade administrativa.

Não abandono o Rio Grande, mas precisamos mudar.

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